15 de maio de 2013

Carlinhos Moro, didática já nos velhos tempos

Os anos passam, as pessoas seguem seus caminhos e algumas linhas que se tangenciaram ficam na memória.

No início da década de noventa a Dança de Salão que vinha do Rio de Janeiro dava seus primeiros passos em Curitiba. Entre os pioneiros estava Carlinhos Moro, minha opção para fazer as primeiras aulas de Zouk. 

Depois de anos vivenciando a dança moderna, sendo adestrada em técnicas que para a Dança de Salão de raiz não passavam de vícios, professores como Carlinhos Moro, que faziam um ambiente delicioso para os ajustes finos fizeram a diferença.

Naquela época Carlinhos Moro já tinha uma rara e notável capacidade didática, que não passava desapercebida para os olhares mais aguçados. 

Suas aulas sempre tinham um clima agradável e havia um cuidado incomum com a dama. Carlinhos mostrava saber como fazer um aluno se sentir bem em sua sala de aula já naquele tempo. E é assim que o ambiente propício a aprendizagem começa, com um professor que recebe cada aluno com bom humor e tem competência didática.

Com o tempo, a trajetória da vida trouxe cavalheiros que não tinham o mesmo cuidado e provocaram danos, histórias permeadas por distorções, influências impuras e preciosas reconstruções.

Seguimos com nossas máquinas para os trilhos escolhidos, e em minha memória ficou um professor que já brilhava no tempo que a didática nem era um assunto para a Dança de Salão. Um cavalheiro atencioso e cuidadoso, como poucos naquele momento. 

Para mim, ficaram lembranças de aulas cuja qualidade se destacava desde o cenário pueril da Dança de Salão curitibana.

Saiba maishttp://dancacuritiba.webnode.com.br/sobre-nos/

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