17 de julho de 2015

Ricardo Blanco, que dança inesquecível!



Eu sabia tantas coisas sobre a dança, mas não sabia que poderia através dela viajar no tempo. É, viajar no tempo, voltar uns 20 anos...

Então, era uma sexta feira e ao final da tarde fui até um local onde ocorria um evento para professores universitários, rever um ex aluno de dança de uns 17, 18 anos passados, que eu não via há uns 10 anos. Ele mora fora da cidade, me avisou que viria para Curitiba e lá fui eu para revê-lo. Meu marido me acompanhou e quando nos revimos foi como se não tivesse passado tempo algum, nós três ficamos ali conversando um pouco enquanto o evento ia encerrando, conhecemos algumas pessoas e... então, com um samba tocando ao fundo me convidou para uma dança.

Desde que migrei para o universo do Tango, o samba ficou sumido, cheguei achar até que estava morto ou danificado. Mas ele tinha ficado guardadinho em algum lugar bem seguro, saiu o primeiro passo, o segundo, terceiro e a dança foi acontecendo completa, redondinha, uma condução deliciosamente leve... familiar... e começou a correr algo nas veias... algo de bom e conhecido que eu nem lembrava o que era, mas depois de mais uns passos reconheci: juventude. 

Eu estava lá de novo, lá no passado, uns 20 anos atrás, que sensação maravilhosa, tantas coisas eu sabia sobre a dança, mas por esta eu não esperava, esta, nem imaginava... eu estava ali e era uma menina de novo!

Ricardo Blanco, obrigada por esta dança, e por trilhar uma caminhada que me deixa sempre tão orgulhosa de você!

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