19 de agosto de 2011

Coluna "Dança & Comportamento" - Revista Dança em Pauta

Há mais de um ano, antes de ser inaugurada a Revista Dança em Pauta, maior revista brasileira de Dança de Salão (www.dancaempauta.com.br - Imagem 1), fui convidada por sua editora, Keyla Barros, a assumir a coluna “Dança & Comportamento”. Desde então, tenho contribuído mensalmente com artigos, o que tem sido uma experiência muito interessante. Este mês abri o espaço deste blog, por esta razão, solicitei a redução da freqüência mensal dos artigos que envio, o que foi bem recebido uma vez que a redução da periodicidade de todas as colunas já vinha sendo estudada pelos editores. De qualquer forma, minhas contribuições para a Revista Dança em Pauta continuarão, agora, com uma freqüência bimestral.

Imagem 1 - Página de abertura da Revista Dança em Pauta

14 de agosto de 2011

Festival de Joinville - Ritmos a Dois

No último dia 21 de julho estive em Joinville ministrando a palestra: Etiqueta no Salão, a convite dos organizadores do evento Ritmos a Dois que integra o Festival de Joinville, um dos maiores e mais consagrados festivais de dança do Brasil e do mundo, patrocinado pelo Banco Itaú (http://ritmosadois.com.br/blog/about/).
Fui muito bem recebida pela Jucimara e pelo Kênio que, corajosamente, aceitaram o desafio de organizar o Ritmos a Dois. Fiquei surpresa com os desdobramentos desta palestra que acabaram por motivar-me a novas produções para dança de salão, nos próximos meses trarei novidades.
Deixo aqui meus parabéns pela organização e pela iniciativa brilhante de acrescentar conhecimento a este evento tão importante.


Foto 1 - Palestra Professora Maristela Zamoner -
Ritmos a Dois, 2011
Foto: Jucimara Sequinel




Foto 2 - Palestra Professora Maristela Zamoner -
Ritmos a Dois, 2011
Foto: Fabrizio Motta

9 de agosto de 2011

O Bolero e sua história

Este mês tive o prazer de publicar um artigo científico sobre o bolero, em co-autoria com  Cristovão Christianis (http://www.cristovaoekatiusca.com/).

O desenvolvimento de todo trabalho, que abarcou alguns anos, foi surpreendente para mim. Trabalhar em parceria, geralmente, é uma tarefa difícil, mas, com Cristovão, foi muito produtivo e agradável.

Tive o privilégio de conhecê-lo durante a pós-graduação em dança de salão, quando ministrou o módulo de Danças Brasileiras. Nesta ocasião, como docente, ele colocou a proposta de pesquisa em sala de aula. O que seria um trabalho simples acabou tomando vulto, então, convidei-o à co-autoria para publicação como artigo científico. As discussões que tivemos (integralmente via skype e e-mails), resultaram em um trabalho consistente e ímpar até o momento.

O que motivou a produção foi a ausência de explicação satisfatória a respeito da relação histórica entre os boleros primogênitos, supostamente europeus, de compasso ternário e os boleros latino-americanos, de compasso binário ou quaternário. Nosso artigo apresenta uma possível explicação para tal questão que se apresenta na história desta dança encantadora.

O processo vivido até o momento da publicação nos oportunizou um crescimento significativo devido à quantidade de bibliografias exploradas e aos profícuos debates skypeanos que tivemos.

Registro aqui meu agradecimento a este grande profissional, que trouxe direcionamentos decisivos para qualidade final deste trabalho que foi, até o momento, a produção em co-autoria mais produtiva da qual pude participar.

Para conferir:

5 de agosto de 2011

Produção textual em dança de salão

 
Nenhum dançarino é suficientemente bom sem sólida base de saberes teóricos. Há muito que se discute o fato de que sem conhecimento teórico a pragmática da dança de salão esvazia-se de sentido. O inverso é verdadeiro, o teórico que nunca desfrutou plenamente da vivência, não tem como entender sobre o que lê ou escreve.  

Então, o dançarino que não tem conteúdo teórico acaba por fazer o papel de realizar movimentos sem noção de seu significado técnico-sócio-histórico, resumindo-se a um mero executador desprovido de acervo para pensar sua própria dança.

Em se tratando de professores e coreógrafos, a gravidade é maior, implicando até mesmo em risco para a integridade psicológica e física da pessoa que trabalha, sem falar que sua função em muito assemelha-se a de um recreacionista.

Esta consciência tem provocado um crescimento quantitativo e qualitativo da produção de textos sobre dança de salão. Hoje, esta arte já é tema abordado em livros, artigos científicos, textos informais, produções acadêmicas e trabalhos para eventos.

Reunir estes materiais para concentrar as possibilidades de aprofundar o conhecimento ainda é um desafio. Uma das razões reside na questão do uso, ainda pouco explorado, dos indexadores ou outras estratégias de aglutinação de tais fontes.

O propósito deste espaço é disponibilizar artigos novos e indicações das mais variadas referências bibliográficas para auxiliar alunos, dançarinos, pesquisadores e escritores dedicados à dança de salão, a ampliarem seu rol de leituras.

Indicações de outros trabalhos são bem vindas e podem ser encaminhadas pelo e-mail: maristela.zamoner@gmail.com.

Em breve traremos os primeiros artigos.

Sejam bem vindos a apreciar a construção formal do conhecimento em dança de salão!